Mais um ano, mais um desafio e mais um caminho para percorrer. O nosso projecto está vivo e com mais força que nunca. Queremos levar uma mensagem de esperança ao mundo e que as nossas catequeses se tornem fonte de inspiração para alguns para modificar a vida de muitos. Este é o nosso Desafio de Viver (Grupo do 9.º Ano da Paróquia de Santo André de Canidelo).
Para o próximo encontro propunhamos uma reflexão sobre estes 2 textos:
"Crer e ter fé são duas atitudes que nem sempre significam a mesma coisa. A crença está, por vezes, ligada aos actos exteriores da religião, enquanto que a fé é algo de pessoal e brota de uma decisão interior. Crer é também aceitar que há um Deus acima de nós, enquanto que ter fé é já uma ligação a um Deus concreto, o Deus de Jesus Cristo."
"Se o espírito humano não está sintonizado com o espírito de Deus, ele não tem fé, embora talvez creia"
No próximo encontro vamos falar da diferença entre o crer e ter fé...
Como tem sido habitual iremos aprender mais sobre o comportamento de fé de Jesus.
No último encontro falamos do ser e ter. Fomos todos unânimes em escolher o ser em vez do ter. No entanto, os bens materiais não são maus, o que é mau é o uso que lhes podemos dar . Os bens materiais são úteis para a nossa sobrevivência, podem servir para unir e para fazermos o bem.
Por exemplo, o telemóvel quando é usado para falarmos com a nossos amigos e familiares, aproxima as pessoas, o que é um bom uso deste bem. Mas, o telemóvel pode também servir para nos destacarmos dos outros, mostrarmos que temos mais dinheiro, sermos vaidosos, ou até nos mostrarmos mais importantes, neste caso estamos a dar um mau uso a este bem.
No nosso encontro ainda falamos daquelas pessoas que para obterem bens materiais se esquecem da família, dos amigos, dos momentos de lazer que são muito importantes para o nosso equilíbrio.
Enquanto cristãos temos que saber distinguir quando estamos a utilizar os bens para unir e para o fazer o bem ou quando lhes estamos a dar um mau uso. Temos que valorizar o ser, as pessoas em detrimento do ter.
Para o próximo encontro propunha a respostas a estas questões:
Na vida temos necessidade de nos relacionar com outras pessoas e também de possuir coisas. Mas o que é mais importante? Ser ou ter? Ou ambas as coisas? Como cristão qual deverá ser a minha escolha? Qual a que me leva à felicidade ?
"Hoje há diversas formas de encarar a liberdade. Assim, alguns refugiam-se numa atitude impositiva e centrada em si mesmos, manifestada no refrão: "eu quero, posso e mando"!". Neste caso, a liberdade é sinónimo de se poder fazer ou dizer o que se quer. Nesta perspectiva, a liberdade chega a ser confundida com libertinagem e vandalismo. Outros, ao contrário, esforçam-se por descobrir caminhos de liberdade onde se realizem como pessoas e , ao mesmo tempo, contribuam para construir um mundo melhor. Exemplo dessa atitude positiva é o próprio voluntariado, que leva hoje jovens a enfrentar todos os perigos na esperança de suavizarem o mar de dor que atinge tantas pessoas nos nossos dias (que padecem a fome, a doença, a falta de água, a guerra com todos os seus males). Do mesmo modo, os missionários e missionárias, que entregam toda a sua vida e deixam tudo por amor das pessoas em dificuldade a que se dedicam."
Jesus é a grande referência para aqueles que desejam sentir-se verdadeiramente livres e projectar a própria vida em liberdade.
A história humana está cheia de opressores, mas também de muitos exemplos de pessoas que ousaram ser livres como Jesus. No nosso tempo, por vezes, procura-se uma liberdade egoísta, que só pensa em fazer o que apetece.
Os grandes homens e mulheres da humanidade descobriram, à maneira de Jesus, que a maior opressão que não nos deixa ser felizes é, tantas vezes, o próprio egoísmo, pois estamos apenas preocupados com o nosso bem-estar material. É sendo livres do mal, do pecado, dos vícios e de todas a formas de egoísmo que somos verdadeiramente livres e podemos ajudar os outros a libertar-se.
No último encontro tivemos oportunidade de reflectir sobre a nossa vida e verificar que a nossa existência está cheia de acontecimentos e pessoas importantes. Alguns dos acontecimentos foram muito bons para nós porque nos permitiram conhecer colegas novos, fazer amigos e aprender, outros foram menos positivos, mas ajudaram-nos igualmente a crescer enquanto pessoas.
No final do nosso encontro constatamos que podemos construir a nossa vida:
- A partir da vontade do poder – de querer dominar os outros, de não olhar a meios para atingir certos fins, de querer ter ‘fama’ e estar acima de todos;
-A partir da vontade do prazer – procurar tirar proveito de cada momento, tomando atitudes sem medir as consequências, não dando importância às coisas fundamentais da via. O desejo de ter, consumir, gastar está relacionado com este falso alicerce de vida;
- A partir da vontade de viver com sentido, com responsabilidade pela minha vida e pela vida dos outros, com uma alegria profunda, assumindo os compromissos importantes da vida, sendo fiéis a nós mesmos e aos valores decisivos da vida.
Como ouvimos no inicio da nossa catequese, é preciso dizer sim a uma vida com projecto e com valores e dizer não a uma vida sem projecto.
No final do nosso encontro tivemos a oportunidade de colaborar no peditório para a liga portuguesa contra o cancro. Parabéns a todos pelo empenho, a iniciativa foi um sucesso.
Sugiro uma reflexão sobre este texto para o próximo encontro:
"O ser humano é um ser que se interroga, que pergunta pelas razões de viver. A questão sobre o sentido da vida é inerente ao ser humano. Em todos os tempos, em todos os lugares, as questões brotam naturalmente: Quem sou eu? Qual o sentido da minha vida? De onde venho? Para onde vou? Na nossa sociedade as mudanças sucedem-se a um ritmo rápido e vertiginoso. A ânsia de felicidade e sucesso, a competição e a instabilidade social, se por um lado, tornam urgente esta busca e a definição de um rumo para a vida, por outro lado, dificultam a busca das respostas".
Nos próximo 2 encontros vamos responder à seguinte questão: Viver, Para Quê ?
De modo a estarmos mais bem preparados para o próximo encontro sugeria que pensassem nos acontecimentos mais relevantes das vossas vidas, que pessoas estiveram presentes e de que forma vos ajudaram.
No último encontro falamos nas tentações de Jesus.
Como se devem recordar, Jesus foi conduzido ao deserto para pensar na sua vida, nas suas opções fundamentais e para decidir o caminho a seguir.
Tal como Jesus, todos nós somos convidados a fazer um plano da nossa vida e a vivê-la de acordo com os valores que consideramos importantes. No entanto, como aconteceu com Jesus, todos os dias sofremos tentações. Jesus soube identificar os perigos lançados pelo diabo e resistiu, pois sabia que esse era o caminho para a realização do projecto de Deus.
As tentações sofridas por Jesus ainda hoje são muito actuais, pelo que vos convido a uma reflexão:
1) Tentação do poder – Jesus era um rei, mas recusou sempre o poder. Ele foi humilde e soube resistir à tentação do poder. Quantas vezes medimos a importância dos outros pela capacidade de mandar, pelo número de subalternos, pelas coisas que consegue fazer. Jesus dá uma lição de humildade, o verdadeiro rei nunca quis o poder do seu reino.
2) Tentação do prestígio e da fama – Jesus fazia milagres para ajudar os outros e nunca assumia esses feitos, pois era o pai que os fazia através dele. Jesus recusou sempre a fama e o prestígio, queria ser reconhecido como um irmão entre os homens e nunca como alguém extraordinário.
3) Tentação da riqueza – Jesus escolheu uma vida pobre. Nunca precisou de bens materiais e procurou sempre ajudar os outros. Quantas vezes avaliamos um projecto de vida pelas coisas materiais que acumulamos em vez de considerarmos o bem que fazemos. O bem que fazemos aos outros é a verdadeira riqueza de um projecto de vida cristão.
Esta catequese é uma lição de vida para todos nós, por isso no fim do nosso encontro assinamos um compromisso.
O grupo do 9.º ano irá fazer parte do 2.º grupo na recepção ao senhor bispo. Neste grupo estarão incluídos os grupos do 6.º ano até ao 10.º ano, os catequistas e secretariado e os escuteiros.
Cada grupo terá uma cor. A do nosso grupo será o Verde, pelo que se escolheu como elemento da natureza o Prado. O encontro terá início às 16 horas, pelo que esperamos a vossa comparência às 15h 45 minutos sem falta, e terminará por volta das 17 horas.
Para além de termos de escolher 3 elementos do grupo para ir ler a apresentação do grupo, a passagem bíblica e a pergunta, respectivamente, teremos que elaborar o nosso contributo para o dossier que será oferecido ao senhor bispo.
O dossier terá de conter os seguintes elementos obrigatoriamente:
Identificação dos elementos do grupo (assinatura de cada um).
Opcional é a inclusão da identificação do grupo de catequese, pois irá existir uma folha inicial que nos identificará.
Sugestões já avançadas pelo grupo:
Possibilidade de existir uma foto do grupo;
Uma mão com os nomes à volta e no centro escrever grupo do 9.º ano;
Escrever a passagem da bíblia que se vai ler no encontro (Salmos 23);
Uma foto do prado;
Atenção:
Só temos o próximo encontro para preparar o nosso contributo. Para além das ideias era importante trazerem o material para as concretizar. Exemplo: tintas, fotos impressas, tesouras, etc...
Este projecto é de todos, pelo que o comprometimento de todos é importante.
No catecismo deste ano aparece a frase Desafio para Viver. O que vos sugere este tema? Quais são estes desafios? O que é que nos propomos a fazer neste novo ano que se inicia?
Para vos ajudar na resposta a estas perguntas também nós vos propomos um desafio. Espero que gostem do vídeo.
Vamos dar início a mais um ano de catequese, vocês já verificaram como estão diferentes, certamente mais maduros, mais conhecedores e mais consciente da realidade que vos cerca.
No 9.º ano vamos dar início a mais uma etapa, cheia de desafios, novos projectos e conhecimento, mais um passo na longa caminhada que iniciaram há 9 anos e que nunca mais terminará. Jesus convida-nos a seguir o seu caminho, a sua experiência e a sua fé, mas para isso é necessário conhecê-lo cada vez mais e melhor.
Esperamos que tenham tipo umas óptimas férias e que cheguem cheios de vontade de participar no nosso projecto da catequese.
Desde já vos desejamos um bom regresso às nossas catequeses.
Catequistas: Daniel Silva Irmã Maria Francisca Catequizandos: Ana Carolina Ana Rita Cláudia Silva Daniela Martins Flávia Alves José Ricardo Miguel Figueiredo Ricardo Silva Silvana Oliveira